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Baú da Trip: Drauzio Varella

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Gabriel RInaldi

Drauzio Varella

Drauzio Varella

Cinco anos antes do lançamento do seu best seller, Estação Carandiru, Drauzio Varella já era referência na medicina nacional. Pioneiro no tratamento de doentes de aids no país, ele acompanhou de perto o primeiro caso da doença registrado no Brasil, em 1981, e foi por muitos anos uma das maiores autoridades brasileiras no assunto.

Em 1994, quando era médico dos hospitais paulistas Emílio Ribas e Sírio-Libanês, ele passou pelo estúdio da Trip como convidado especial do Trip FM para falar de prevenção e tratamento do HIV. Uma época em que a informação sobre o assunto ainda era rasa e pouco divulgada nos grandes meios de comunicação do país.

Na ocasião, Dr. Drauzio veio derrubar os antigos mitos ligados à doença, como aquela velha conversa de que a aids era uma doença de homossexuais.

"Dizer que o homem tem menos chance de pegar aids em uma relação heterossexual do que a mulher pode até ser verdade, mas isso não está confirmado cientificamente. O que está demonstrado é que homens podem sim pegar aids de mulheres", explicou. Na África, por exemplo, 50% dos casos de contaminação vem de cada um dos sexos. Agora, começar a discutir probabilidades não tem o menor valor do ponto de vista prático. Porque se esse 1 na probabilidade de 1 para 1820 for você, você pegou uma doença que é potencialmente mortal."

"Para ajudar na luta contra a aids, a primeira coisa é se proteger. E para isso, é fundamental usar camisinha"

"Os primeiros casos que eu vi de aids, entre 81 e 84, eram todos de homossexuais. Lá para 85 começou a aparecer aids no pessoal que toma drogas na veia. A primeira mulher heterossexual que não usava drogas intravenosas que eu vi infectada foi lá por 1988. Mas hoje, para cada 10 diagnósticos novos de aids, seis são mulheres. E 90% delas tem entre 15 e 30 anos de idade", explicou. "As mulheres vão representar a nova onda das pessoas infectadas pelo vírus da aids", concluiu.

O entrevistado das Páginas Negras do nosso especial Segurança falou também sobre as expectativas da época para futuros tratamentos da doença.

"O problema fundamental da aids é a ignorância. É achar que não vai acontecer com você"

"Eu acredito que vacina para quem já está infectado é uma coisa que surgirá rapidamente", previu. "Agora, uma vacina preventiva, dessas que possam ser aplicadas em pessoas com idade pré-sexual para protegê-las de um contato futuro com o vírus, é uma coisa que eu não vejo no horizonte."

"O problema fundamental da aids é a ignorância. É achar que não vai acontecer com você. O risco está naquela pessoa que você olha e fala: 'esse cara está limpo, então tudo bem'. Para ajudar na luta contra a AIDS, a primeira coisa é se proteger. E para isso, é fundamental usar camisinha. A geração que está chegando em idade sexual agora vai ter que aprender isso a duras penas."

Não deixe de ler a excelente entrevista do Dr. Drauzio para a Trip #218 clicando aqui.

Vai lá: http://revistatrip.uol.com.br/revista/218/paginas-negras/drauzio-varella


Dia do Comediante

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Dia do comediante

Dia do comediante

No dia 26 de fevereiro, comemora-se no Brasil o Dia do Comediante. Patrulhados, algumas vezes perseguidos, mas sempre admirados por seus fãs, eles colocam um tempero na TV, teatro e cinema. Aqui no blog, a Trip presta uma homenagem relembrando passagens de comediantes pelas páginas do site e da revista.

Relembre essas aparições na lista abaixo. 

Marcelo Bormac

Sérgio Mallandro

Sérgio Mallandro

Sergio Mallandro - Páginas Negras #179 (julho de 2009)
"As pessoas querem se aproximar de mim, riem, fazem glu-glu, pedem abraço... Uma barato, uma alegria. Sergio Mallandro é moda, tô na moda."

Marcelo Adnet - Páginas Negras #181(setembro de 2009)
"Quando eu ironizo, por exemplo, um pastor ignorante, você vê que as coisas se confundem. Várias coisas passam batido, e aí, quando você vê um quadro daquilo com tintas mais carregadas, vê o quão ridículo aquilo é. Esse riso é muito interessante, considero um riso político. O humor crítico educa muito mais do que um programa com o triplo de tempo falando de educação."

Eduardo Sterblitch, mais conhecido como César Polvilho - Trip #194 (novembro de 2010)
"Na televisão é tudo muito descartável, é cruel. Quando você manda bem num domingo, vai embora e acabou. O importante no humor é você estar um passo à frente do seu público. Ser previsível demais ou muito imprevisível."

Dedé Santana - Trip #186 (março de 2010)
"A grande diferença daqueles tempos para hoje é que antes a gente podia errar"

Monica Iozzi e Sabrina Sato - Trip #191(agosto de 2010)
Trip: Falta humor entre os políticos?
Monica Iozzi: Falta humor, mas o que falta mesmo é seriedade. Eles são mal-humorados, mas não são sérios. Acho que, em geral, os mais bem-humorados são os mais sérios. E os mais inteligentes são os que aceitam falar com a gente.
Sabrina Sato: Claro! Os que fogem são os que têm algo a esconder. Com o [senador] Renan Calheiros [PMDB-AL], nunca consegui falar.

RIP Chorão

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Chorão

Chorão

A Trip lamenta o falecimento de Alexandre Magno Abrão, o Chorão, vocalista da banda santista Charlie Brown Jr. Ele foi encontrado morto em seu apartamento em São Paulo na madrugada desta quarta-feira, 6. A notícia deixou transtornados fãs da banda, artistas e vários atletas do futebol, surf e skate, uma das grandes paixões do músico.

O publisher da Trip, Paulo Lima, escreveu o release do primeiro disco da CBJR, Transpiração Contínua Prolongada, lançado em 1997. E o Trip FM, na época Trip 89, foi o primeiro programa de rádio a veicular músicas do grupo, pelas mãos do radialista Dino Dragone.

Paulo fala sobre sua ligação com o cantor e compositor no início da banda:

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Chorão

Chorão

"Apesar de nunca ter sido muito próximo deles, eu tive uma ligação com o Charlie Brown Jr. bem no início da banda. Pela proximidade dos caras com o mundo do skate, do surf, da cultura street, etc. Eles me procuraram para me mostrar uma fita cassete com algumas gravações, um tempão atrás. Gostei da energia do som e das letras meio agressivas meio românticas, com uma pegada bem urbana mas, como diriam os enólogos, um retrogosto de maresia. Um tempinho depois, recebi um simpático convite para escrever o primeiro release da banda. Curiosamente em janeiro agora, fazendo uma limpeza geral nos meus arquivos, o papel em que rascunhei o texto passou pelas minhas mãos. Não me lembro muito bem do teor, mas sei que mencionei a energia que a molecada sentia quando fechava uma barca para o litoral. Um monte de moleques cheios de testosterona dentro de um carro, com tudo pela frente, cheios de expectativas, potenciais a serem explorados, coisas pra aprender, mulheres pra conhecer, emoções pra experimentar e riscos, muitos riscos...

De alguma maneira, o Chorão sempre me passou isso. Um cara que se dividia entre uma figura super carinhosa, um sujeito completamente tosco e tomado, tropeçando em equívocos aqui e ali, um romântico carente daqueles que conseguem chorar vendo novela e um legítimo "bad ass" (como diriam os gringos) da Baixada. Todas essas personagens habitavam e se revezavam naquele corpanzil sempre coberto pelas roupas largas e pelos bonés... Uma coisa é certa. O cara viveu em alta rotação, altíssima intensidade. Como se estivesse sempre numa daquelas barcas. Fico triste por saber que zarpou dessa foma tão prematura e brusca. Difícil de entender. Alguém já disse que a morte é a única e definitiva supressora total das angústias humanas. Que seja... Que Chorão descanse..."

Chorão em 1986, no programa "Grito de Rua": 

 

Chorão no skate freestyle:

O que tem na Trip #219

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Trip #219

Trip #219

 

A Trip #219 chega às bancas nesta quarta, 13 de março

Afinal, o que há por trás de chacras, panças e tanquinhos? Investigamos na edição #219 da Trip, especial BARRIGA, chega às bancas nesta quarta (13). 

No recheio tem Léo Jaime nas Páginas Negras; uma conversa com Edgar Vivar (o Seu Barriga do Chaves); Genival Lacerda e a Trip Girl Fernanda Mayrinck, vegana e ativista dos direitos animais. Ainda tem os surfistas que combinam corpos GG com surf de alta performance; a procura do homem pela barriga perfeita e os brasileiros que passaram pela Food and Agriculture Organization, braço da ONU que visa a erradicação da fome no planeta.

Na Trip de março você também vai conhecer  a maior academia de musculação do Brasil; entende melhor como funcionam os chacras da região abdominal e relembrar uma história clássica do cantor Genival Lacerda, um dos barrigudinhos mais famoso do Brasil.

Para os assinantes as revistas já estão sendo entregues. Em caso de dúvidas, entre em contato com a Central do Assinante:

São Paulo: (11) 3512-9465 
Rio de Janeiro: (21) 4063-8433 
BH: (31) 4063-8482
Segunda a sexta das 9h às 18h

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Trip #219

Trip #219

Aperitivo Trip #219

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Divulgação / Leonel Martinez / Jam Midia / Latin Collection / Getty Images

O ator Edgar Vivar em dois momentos: como Seu Barriga em 1975 (esq) e em 2012 (dir.) após a cirurgia de redução do estômago

O ator Edgar Vivar em dois momentos: como Seu Barriga em 1975 (esq) e em 2012 (dir.) após a cirurgia de redução do estômago

Em uma das comédias mais assistidas da história da TV brasileira, ele era pai e filho. Era o rico cobrador e dono das casas de uma vila mexicana ao mesmo tempo que era o filho deste personagem, o doce porém mimado Ñoño. Mas hoje, é praticamente impossível reconhecer Edgar Vivar, o popular Senhor Barriga. Tudo porque aquilo que o identificava com seus personagens, a ampla circunferência da cintura, já não existe mais.

O ator mexicano perdeu metade de seu tamanho. Após uma cirurgia de redução de estômago realizada há cinco anos, ele passou dos 160 para os 80 quilos, chegando aos 64 anos mais saudavel do que nunca. E ele está nas páginas da Trip #219, onde concedeu uma entrevista para falar sobre a cirurgia, gordura e saúde.

"Bonito eu sempre fui [risos]! Mas com certeza me sinto mais saudável [depois da cirurgia]. Depois de encarar a morte de frente, procuro aproveitar a vida ao máximo, vivendo os dias intensamente", contou Vivar na entrevista. " Era uma questão de vida ou morte. Tive uma série de problemas de saúde em decorrência da obesidade. Sofri duas embolias pulmonares, fiquei internado na UTI quatro vezes e carreguei um tanque de oxigênio por quatro anos. Perdi 80 quilos e, como vocês podem ver, agora estou ótimo."

A Trip #219 chga às bancas no dia 13 de março, quarta-feira

Podcast da Trip: RIP Chorão

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Divulgação

Chorão

Chorão

Nesta quarta (13) completamos uma semana sem Alexandre Magno, o popular Chorão. O vocalista do Charlie Brown Jr. foi encontrado morto em sua casa no dia 6, deixando para trás um grande legado no rock brasileiro e uma legião de fãs inconsoláveis por todo o Brasil.

Na data publicamos aqui no blog da Trip uma nota escrita por Paulo Lima, publisher da editora, que falava um pouco dos primeiros dias de atividade do Charlie Brown Jr. Mas hoje nós vamos além e trazemos um podcast especial com músicas para andar de skate e que nós sabemos que o ex-líder da banda santista gostaria de ouvir em uma sessão com os amigos.

Veja a lista e ouça o programa abaixo.

Suicidal Tendencies - "Trip at the Brain"
Ramones - "I don't Wanna Grow Up" (cover de Tom Waits)
Sublime - "Wrong Way"
RZO - "Trem"
Raimundos - "Poquito Más"

Baú da Trip: D10s é argentino

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Na tarde da última quinta (14), Jorge Mario Bergoglio foi eleito no Vaticano como o primeiro Papa sulamericano. O jesuíta argentino de Buenos Aires foi eleito 266º Papa em um rápido Conclave, assumindo o nome de Francisco. Mas tem gente na Argentina que acha que Sua Santidade não é o local mais próximo de Deus. Para esse grupo, a camisa 10 de favorito do Senhor já tem dono.

Na edição #132 da Trip, Arthur Veríssimo esteve em Buenos Aires onde foi conhecer a Igreja Maradoniana, nas palavras do nosso próprio repórter excepcional, um lugar onde "para todos os devotos, Maradona é de fato Deus".

"As origens da Igreja Maradoniana remontam ao dia 30 de outubro de 1998. Era véspera do aniversário do craque, e Hernán ligou para seu compadre Alejandro desejando "feliz Natal". Os rosarinos são gozadores por excelência - como os cariocas no Brasil. A história começou como uma brincadeira e foi se desenvolvendo. Os amigos se encontravam para comer, conversar sobre o ídolo, trocar camisetas e objetos relacionados à lenda. Hoje são mais de 60 mil filiados no mundo todo. Só na Espanha, são 16 mil adeptos. A bíblia maradoniana é o livro Yo Soy el Diego de la Gente , a tal biografia escrita por Daniel Arcucci."

"Se você está rindo deste delírio, estão se prepare. No momento nos encontramos no ano 44 d.D. - isto é, no ano 44 depois de Diego. Quer mais? A Páscoa Maradoniana é comemorada no dia 22 de junho devido ao histórico gol em que El Diez driblou sete ingleses e fuzilou o arqueiro Peter Shilton. Com seu gol genial, ele proporcionou uma catarse coletiva para todos os argentinos, mordidos com os ingleses por causa da Guerra das Malvinas. O maluco beleza do sacerdote não parava de metralhar toda a lendária vida de Diego. Fiquei sabendo que o que Maradona mais gosta de beber é vinho com Coca-Cola e que adora pizza napolitana. "

Arthur também revelou na matéria os 10 mandamentos da Igreja Maradoniana, que você conhece abaixo:

1 - A bola não se suja, como disse Deus em sua despedida
2 - Amar o futebol sobre todas as coisas
3 - Declarar seu amor incondicional por Diego e seu bom futebol
4 - Defender a camisa argentina, sempre respeitando as pessoas
5 - Difundir os milagres de Diego em todo universo
6 - Honrar os templos onde jogou e os mantos sagrados que vestiu
7 - Não associar Diego ao nome de um único clube
8 - Difundir sempre os princípios da Igreja Maradoniana
9 - Levar Diego como seu segundo nome e colocá-lo no seu filho
10 - Não ser teimoso e não dormir no ponto.

A matéria na íntegra você lê no Google Books da Trip

Vai lá: http://books.google.com.br

Baú da Trip: especial Barriga

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Por: Juliana Chap Chap Droghetti

Totalmente sem roupa, Alex Atala foi a capa da Trip de abril de 2006, que tinha a alimentação como tema. Nas Páginas Negras da edição #143, o ex-punk fala de sua trajetória até se tornar um dos principais nomes da culinária mundial.

O cardápio da revista incluía o crítico de gastronomia Josimar Melo, que encarou o desafio de ficar 72 horas em jejum, e uma entrevista exclusiva com o chef britânico Jamie Oliver.

De sobremesa, uma Trip Girl fora dos padrões de beleza convencionais: Mariana Nogueira, de 80 quilos.

Vai lá: http://bit.ly/trip143


Vai lá: I Feel Love

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O DJ Camilo Rocha

O DJ Camilo Rocha

Nesta sexta (22) o DJ Camilo Rocha reinaugura a festa I Feel Love em São Paulo, desta vez no Lega Itálica, um antigo salão de baile no bairro da Liberdade. A festa conta com o próprio nas pick-ups, acompanhado por Benjamin Ferreira e Kiko Costato, com sets voltados para a disco, house e grooves em geral.

Em 2011, quando a festa teve sua primeira edição, o DJ deu uma breve entrevista ao site da Trip falando sobre o que o motivou a começar uma noite própria em São Paulo.

Camilo também é jornalista. Escreveu na era de ouro da saudosa revista Bizz, atualmente mantém o blog Bate-Estaca e integra a equipe do Link, caderno de tecnologia do Estadão. Além disso, é um cara que sabe muito de música, com um extenso currículo tocando na noite de São Paulo e de todo o país.

Como o tema da edição de março da Trip é Barriga, aproveitamos essa sabedoria e pedimos para o DJ escolher cinco músicas perfeitas para se balançar a pança. Abaixo você vê a lista e já tem uma boa ideia do que vem por aí nesta e nas próximas edições da I Feel Love.

1 - Commodores - "Machine Gun"

 

2 - The Ting Tings - "Shut Up and Let Me Go"

 

3 - Kasso - "Walkman"

 

4 - Prince - "Controversy"

 

5 - Brassroots - "Good Life"

Vai lá: I Feel Love com Camilo Rocha + Benjamin Ferreira e Kiko Costato
Quando:
sexta, 22/03, às 23h
Onde: Lega Itálica - Praça Almeida Júnior, 86 - Liberdade, São Paulo
Quanto: R$ 40 de entrada. Pagamento da entrada só em dinheiro. Pagamento de bebidas em dinheiro, Redeshop e Visa Electron.
Informações: Página da festa no Facebook

Podcast da Trip: especial Barriga

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Divulgação

A

A 'Rosie' inflável que acompanha as grandiosas turnês do AC/DC

A Trip #219, especial Barriga, é um mergulho no centro do corpo, da vaidade e das emoções. Nela você descobre, afinal, o que há por trás de chacras, panças e tanquinhos, com Léo Jaime nas Páginas Negras, os surfistas GG que desafiam a física, a maior academia do Brasil e muito mais.

O Podcast da Trip marca a nova edição da revista fazendo nosso próprio especial sobre barriga. Aqui temos um dos gordinhos mais famosos da música mundial, homenagens à gravidez, uma banda Barriga Verde e a ode ao amor das mulheres acima do peso.

Veja a lista abaixo e ouça o programa no player.

BB King - "No money, no Luck",
Belly - "Untitled and Unsung"
Rita Lee - "Barriga da Mamãe"
Reino Fungi - "Clube do Lacinho"
AC/DC - "Whole Lotta Rosie"

Vai pro Lollapalooza no sábado? Pergunte-nos como!

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Divulgação/Facebook

Lollapalooza 2013

Lollapalooza 2013

O primeiro dia de Lollapalooza 2013 chegou ao fim levando 52 mil pessoas em sua estreia, segundo a organização. Então é hora de se preparar para o sábado. Quem pretende ir ao Jockey Clube para o segundo dia de festival não vai se decepcionar com o tamanho da estrutura montada no local, semelhante à do ano passado, mas desta vez com mais envolvimento da Prefeitura e das autoridades, que deixaram os arredores do Jockey mais acessíveis para o grande público esperado nos três dias de festival.

Se você pretende ver Queens of The Stone Age, Franz Ferdinand, Black Keys, Alabama Shakes e as outras atrações deste sábado, siga as dicas abaixo para se dar bem no Lolla 2013.

  • A Estação Butantã do Metrô (Linha Amarela) estará aberta até à 1h da manhã no sábado. A caminhada é de cerca de 20 minutos, mas depois de andar MUITO tempo lá o dentro você provavelmente fará esse percurso em mais tempo. Então programe-se para sair no horário. Há também uma linha especial de ônibus, a R$ 3, que funciona das 21h à 1h saindo do Jockey (da Av. Lineu de Paula Machado, entre os Portões 3 e 6/sentido Butantã) até o Anhangabaú. O trajeto é Av. Eusébio Matoso / Av. Rebouças / Av. Consolação / R. Cel. Xavier de Toledo (o desembarque pode ser feito em todas as paradas ao longo do trajeto).
  • As filas dos banheiros e bares estavam lotadas hoje, mas a tendência (assim como aconteceu no ano passado) é que a situação esteja bem melhor nos outros dois dias. 
  • Os preços dos bares e lanchonetes não são amistosos (R$ 8 por uma cerveja, R$ 4 por uma água e R$ por um hot dog) e o processo de uso de cartão costuma atrasar as filas. Com dinheiro em mãos fica bem mais rápido.
  • A previsão do tempo é de pouca chuva mas, ainda assim, não custa levar uma capa de chuva.
  • Falando em chuva, já havia muito barro na sexta feira (como meu All-Star bem mostra). Então nada de sapatos de estimação. Galocha não é precaução demais. 
  • Ainda há ingressos nas bilheterias do Jockey. A fila para comprá-los e retirá-los, porém, não era nada animadora e chegou a três horas de duranção. Se você precisa comprar ou retirar seu ingresso, programe-se para chegar pelo menos três horas antes do show de sua banda favorita. 
  • O trânsito nos arredores do Jockey estava fluindo bem hoje. Não há motivos para acreditar que a situação vá piorar nos próximos dias, talvez no domingo, pois por causa do Pearl Jam foi o dia mais procurado.
  • Não houve atrasos consideráveis no primeiro dia. A não ser que uma chuva muito forte castigue São Paulo no fim de semana, tudo deve correr bem no que diz respeito os horários. 
  • O Jockey não é dos lugares mais mornos da cidade, especialmente com o forte vento que bate na Marginal Pinheiros no fim de tarde. Então vá preparado.
  • Muita gente não conseguiu entrar com seus ingressos de meia-entrada por não estarem com comprovante de matrícula/carteirinha de estudante em mãos. Não vacile!

Para não se enrolar nos horários, confirme as apresentações que você quer ver no site do Lollapalooza 2013. O primeiro dia foi um sucesso. Então se você está em dúvida, vá curtir o festival. Você não vai se arrepender.

Vem cá, Luiza

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A santista Luiza Nascimento, 23 anos, é a Trip girl exclusiva do site da edição #220, que chega às bancas no começo de abril. O ensaio completo você vê aqui no site no dia 04/04, mas já pode ir se preparando: você também vai se apaixonar.

Pablo Saborido

Luiza Nascimento

Luiza Nascimento

90 anos lendários

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Arquivo pessoal

Jack O

Jack O'neill

Em 2010, a Trip abriu espaço em suas páginas para contar a história de um homem que mudou sozinho toda a trajetória do surf. Mais do que isso, que mudou para sempre também a natação marítima, o mergulho de águas profundas, a pesca submarina e a perfuração de petróleo em plataformas marítimas, tudo isso graças aos trajes de neoprene para surf, sua maior invenção. Recentemente, o pioneiro Jack O'Neill completou 90 anos ainda na ativa na produção tecnológica de trajes aquáticos e à frente de seu império, a marca de material esportivo O'Neill.

Na ocasião, nosso publisher Paulo Lima sentou com o mitológico surfista e empresário na Califórnia para uma conversa que rendeu uma excelente entrevista sobre surf, negócios e inovação.

Tem uma história boa sobre como você tentou entender o funcionamento do plástico para manter a temperatura do corpo...
"Eu estava testando diferentes maneiras de se manter aquecido. Foi uma época, no fim dos anos 40, em que havia um monte de lojas de suprimentos de guerra. E essas lojas tinham os descartes da indústria da guerra. Então fui a uma dessas lojas e descobri o que eles usavam para se manter aquecido na zona de combate. Era uma espécie de lençol de borracha por cima de uma coisa como uma lã... e funcionava muito bem. Mas eles nunca aperfeiçoaram o produto no sentido de fechá-lo depois que você entrava naquilo. Então na água era um problema.

Você provavelmente faz parte de uma das primeiras gerações de surfistas daqui da Califórnia, certo?
Não, não, havia gente surfando no Havaí já nos idos de 1800. E esses caras também foram os primeiros a surfar na Califórnia. Tinha também um irlandês que provavelmente fazia isso naquela época, mais para o sul.

Qual foi a coisa mais importante que você aprendeu com o oceano?
Nossa, eu tirei tanto do oceano, aprendi tanto com ele. Meus filhos, os filhos deles e outras crianças também. Nós já levamos perto de 60 mil crianças nesse projeto.

Depois de todos esses anos trabalhando na O'Neill com grande sucesso, quais lições você tirou da vida como um homem de negócios?
Penso que tive boas oportunidades, o timing foi perfeito. No norte da Califórnia, a temperatura do mar é muito baixa. Era um lugar natural para o desenvolvimento desse tipo de produto. E tivemos a exclusividade na manufatura das roupas de borracha por um bom tempo, isso nos deu tempo para nos aperfeiçoarmos. As pessoas riam das roupas no começo, mas agora usam no mundo todo.

Veja abaixo a entrevista em vídeo

Vai lá: http://revistatrip.uol.com.br/revista/192/reportagens/terra-de-cego.html

Lollapalooza 2013

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Três dias e 167 mil ingressos vendidos. Esses são os números finais do Lollapalooza 2013, um dos maiores festivais já realizados dentro da cidade de São Paulo onde memórias foram feitas, para o bem e para o mal. Entre os que encararam filas, lama e cansaço e os que ficaram em casa comentando pelas redes sociais e assistindo pela TV, o festival roubou a cena do Majestoso no fim de semana com shows inesquecíveis de Queens of the Stone Age, Black Keys, Hives, Killers, Planet Hemp, Franz Ferdinand e o encerramento apoteótico com o Pearl Jam.

Quem foi com a cabeça focada em aproveitar o dia, sem correr de um lado para o outro na esperança de ver todos os shows, conseguiu curtir o evento sem maiores problemas. As piores filas foram as dos caixas (algumas chegando a uma hora), mas tudo dentro do padrão esperado para um evento desse porte.

Logo abaixo, você fica sabendo dos melhores e piores momentos da segunda edição brasileira do Lollapalooza.

Melhor show - Queens of The Stone Age: público enlouquecido, som absurdamente alto e crítica de joelhos. Sucesso incontestável
Pior show - Crystal Castles até tem uma base de fãs mas sofre do mal do CSS: ao vivo é excesso de pose e ausência de qualidade
Maior surpresa - DJ Marky e a Technostalgia lotando o Palco Perry e tocando clássicos das pistas para o delírio dos fãs de música eletrônica
Espaço mais intransitável - O pântano do palco alternativo
Item com preço mais abusivo - No geral, as camisetas do festival a R$ 70. No proporcional, churros sabor deserto a R$ 8
Melhor cover - Cake com "War Pigs", do Black Sabbath
Maior coro popular - "Jeremy", do Pearl Jam
Banda que tocou de dia com peso de headliner - Franz Ferdinand
Banda que tocou à noite com peso de banda de abertura - The Black Keys
Melhor qualidade de som - Queens of the Stone Age como um rolo compressor
Maior parafernália - Flaming Lips com um bebê falso, uma bola de arame e muito raio laser psicodélico
Pior som - Cake, muito prejudicado no palco Butantã
Melhor Wando - Entre os favoritos da mulherada, um tríplice empate entre Josh Homme, Criolo e Mike Patton. Mencão honrosa para Dan Auerbach, do Black Keys, e Brandon Flowers, do Killers
Melhor Mick Jagger - Pelle Almqvist, do The Hives
Troféu "Voz de ouro, banda de prata" - Brittany Howard, do Alabama Shakes
Banda mais apelona - William Naraine, o eterno Double You, fazendo covers de Snow Patrol, Tiesto e Queen
Pior show com uma boa mensagem - Copacabana Club falou contra a homofobia, mas é surpreendente o quanto essa banda é supervalorizada pelos festivais no Brasil. Apesar das críticas, sempre acaba entrando em todos os line-ups 
Maior fail - Colocar o Nas, melhor atração dos três dias do Palco Perry, na mesma hora do Queens of the Stone Age
Melhor comida da área comum - Cheesburguer engordurado da vitória, R$12
Pior comida da área comum - Sanduíche de pseudo-pernil vergonhoso, R$12
Melhor participação especial - O Away de Petrópolis, Gil Brother, em vídeo na abertura do show do Planet Hemp
Artista mais prejudicado por shows simultâneos - Nas

Para fechar, um apelo:

Sem entrar no cordão da reclamação sobre filas internas e lama, comuns a vários festivais, duas questões foram problemas sérios e não podem voltar de forma nenhuma a acontecer em edições posteriores do Lolla (ou de qualquer outro festival).

1 - Gente que tinha ingresso e ficou de fora: isso é inadmissível. Consumidores que se sentiram lesados podem reclamar no site do Procon ou pelo telefone 0800-377-6266.

2 - A situação dos banheiros está virando uma questão de direitos humanos. E o problema não são as filas e sim a qualidade do serviço oferecido. Metade curral bovino e metade campo de extermínio, a situação está cada vez pior nos grandes shows em São Paulo. Um novo modelo é necessário.

Transformar 2013

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Transformar 2013

Transformar 2013

Acontece hoje (4) na capital paulista o evento educacional Transformar 2013, com palestras especiais com transmissão ao vivo pela internet. Organizado pelo instituto Inspirare/Porvir e pela Fundação Lemann, o evento acontece em São Paulo com especialistas internacionais e brasileiros em educação discutindo com gestores, educadores, investidores, empreendedores e lideranças sociais que já estão envolvidos na agenda da melhoria da educação.

A atração principal do Transformar 2013 é o professor Anant Agarwal, presidente do edX, uma imensa plataforma de ensino à distância que trabalha com cursos das maiores universidades do mundo, incluindo Harvard, MIT e Stanford. No Brasil, o indiano fala sobre os novos caminhos da educação digital, defendendo a abertura geral e irrestrita do ensino superior pra todos.

Como engenheiro eletrônico, Agarwal ficou conhecido depois de desenvolver o multiprocessador Alewife, um projeto que depois daria origem ao cluster Bewulf de processamento, um dos maiores avanços da área de informática no fim dos anos 90.

A palestra de Agarwal começa às 17h e pode ser vista ao vivo no site do Transformar e no player abaixo.

Vai lá: www.transformareducacao.org.br


O que tem na Trip 220

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Capa Conceito Trip 220

Capa Conceito Trip 220

Chega às bancas nesta sexta (5) a edição #220 da Trip, especial O Novo Ativismo. Neste número, a revista discute o uso da internet na união e mobilização de protestos em torno de todos os tipos de causas, prevendo os efeitos da nova onda ativista que está deixando o mundo virtual e, enfim, tomando conta das ruas.

No recheio tem o polêmico ator José de Abreu nas Páginas Negras; um especial em homenagem aos dez anos da morte do rapper Sabotage; uma antologia de textos, frases e músicas libertárias; os bilionários beneficentes e a paulistana que quer refundar o partido Arena (extinto com o fim da ditadura militar no Brasil) em uma entrevista cruzada com o presidente da União da Juventude do Partido Comunista Brasileiro (PCB).

Isso tudo sem falar em um especial sobre albinismo, um grupo de cicloativistas nus no ensaio de moda, a trajetória do surfista Dane Reynolds, e o primeiro ensaio sensual da militante Laura Diaz, de 23 anos, acusada formalmente de formação de quadrilha no episódio da ocupação da reitoria da USP em novembro de 2011.

Para os assinantes as revistas já estão sendo entregues. Em caso de dúvidas, entre em contato com a Central do Assinante:

São Paulo: (11) 3512-9465
Rio de Janeiro: (21) 4063-8433
BH: (31) 4063-8482
Segunda a sexta das 9h às 18h

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Capa Trip Girl Trip 220

Capa Trip Girl Trip 220

Baú da Trip: especial ativismo

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Por: Juliana Droghetti

O ativismo foi tema de um especial de 26 páginas publicado pela Trip em dezembro de 2000. A edição, intitulada “Tem Jeito?”, mostrava como a ação de ambientalistas, ciberativistas e voluntários de ONGs passou a ocupar o vazio deixado pela política tradicional. O fotógrafo Oliviero Toscani, autor das mais polêmicas campanhas publicitárias dos anos 90, lavou a roupa suja do capitalismo em entrevista exclusiva à revista, que incluía Páginas Negras com Oscar Niemeyer e um ensaio de Trip Girls pouco usual: 18 funcionárias da casa queimaram os manuais de administração e despiram a camisa da empresa.

Vai lá: http://tinyurl.com/buwadof

RIP: Paulo Vanzolini

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Gabriel Rinaldi

Paulo Vanzolini em sua casa

Paulo Vanzolini em sua casa

O compositor e zoólogo Paulo Vanzolini morreu neste domingo, aos 89 anos, vítima de complicações decorrentes de uma pneumonia. Ele estava internado desde a noite da última quinta (25) na UTI do hospital Albert Einstein, em São Paulo. Autor de composições clássicas, como “Volta por cima” e “Ronda”, Vanzolini, ele nunca se considerou músico e sim zóologo, sua verdadeira vocação. Foi um dos idealizadores da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e diretor do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo (USP), onde trabalhou por mais de 40 anos. Sua importância, tanto pra ciência quanto pra arte, é inegável. Vanzolini deixará saudade.

A Trip entrevistou o compositor e zoólogo em agosto de 2011, na edição especial Bichos, assunto que ele dominava (leia aqui)

ENTRE COBRAS E LAGARTOS
Famoso pela música, Paulo Vanzolini fala sobre suas duas maiores paixões na vida e crava: “Sou zoólogo!"

Em 1934, o pequeno Paulo Vanzolini fez um acordo com seu pai. Em troca de boas notas no colégio, ganharia uma tão sonhada bicicleta para seu aniversário de 10 anos. Dito e feito. Saiu-se bem nas provas (hábito que cultivou por toda a vida) e, assim que recebeu sua parte do trato, atirou-se em uma ainda pacata São Paulo. Do Jardim Paulistano, onde nasceu e foi criado, o moleque atravessou o rio Pinheiros e deu no bairro do Butantã. Descansando da longa pedalada, entrou pela primeira vez no instituto biológico. Entre cobras e lagartos nos aquários, ainda impúbere decidiu o que seria pelos 78 anos seguintes: um herpetologista. Em português mais... vulgar: um zoólogo especializado em répteis e anfíbios.

Nunca pensou em ser outra coisa, Paulo? “Nunca”, postula. E por que o fascínio tão específico? O que répteis e anfíbios têm de tão especial? Após um breve suspiro, como que entediado pela pergunta, Vanzolini simplifica: “Eu gosto deles...”. Em vez de elaborar especulativos porquês, cientista que é, prefere se ater aos fatos como são. E por isso conduz a entrevista quase sozinho, contando o que ele considera as histórias, e feitos, mais importantes de sua longa trajetória. Seja nos laboratórios, na mata, em gabinetes – ou em uma longeva boemia. Foram manhãs e tardes de pesquisa que lhe deram o internacional nome de grande zoólogo. E noites e madrugadas que lhe deram a fama fora da academia, entre os milhões que preferem decorar sambas a nomes de espécies em latim.

Gabriel Rinaldi

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Paulo Vanzolini, o Zoólogo compositor

“Sou zoólogo!”, insiste há anos, se defendendo toda vez que alguém o acusa de ser sambista. “Um poeta de rua, na melhor das hipóteses...”. Assim, o autor de “Ronda”, “Volta por Cima” e “Samba Erudito”, dos mais consagrados sambas brasileiros, prefere gabar-se de sua assinatura em uma obra de título bem menos popular. Mas de implicações bem mais difundidas do que seus mais célebres versos. O estudo sobre a teoria dos refúgios, desenvolvido nos anos 50, tornou-se um paradigma científico que hoje é ensinado até em escolas secundárias.

Mas investir tempo e tutano em teorias como essa era um tanto herético para o status quo da biologia da primeira metade do século 20. “Eles diziam que era ‘fosfórico’ estudar especiação”, diz aos risos Vanzolini para um flutuante repórter. Fosfórico? “Era o jeito deles para chamar alguma coisa de bobagem”, explica, e emenda: “Naquela época o pessoal era tarado por descrever a espécie, dar nomes e só. Mas para mim isso era bobagem. O que eu queria saber era de evolução. De como as espécies apareciam.”

Um grande mistério em seu tempo, que desafiava o mais fundamentalista dos darwinistas, era a fabulosa biodiversidade amazônica. Tantas espécies, em inúmeras variações, convivendo em um espaço tão denso e próximo não correspondiam à lógica da seleção natural. Foi um estudo de Vanzolini, e insights do naturalista Ernest Williams, que determinou que antigas, e diversas, mudanças climáticas na região criaram espaços secos e isolaram certas áreas da floresta. Dessa forma os animais se diferenciavam e, quando a mata se adensava novamente, as novas variações passavam a conviver. Sem macular a mecânica evolutiva, Vanzolini ajudou a estreitar a relação entre geologia, clima e estudos estatísticos na compreensão do desenvolvimento e da distribuição da vida na Terra.

Espécie nômade, Vanzolini tornou-se doutor em Harvard, onde estudou e conviveu com lendas da biologia como o evolucionista Ernst Meyer. Embrenhou-se em todos os ecossistemas a que teve acesso. Tinha um barco laboratório na Amazônia, onde passou incontáveis dias coletando espécies, mapeando habitats. Circulou em todos os bares de São Paulo e do Rio, habitats de espécimes de raro talento como Adoniran Barbosa, Chico Buarque, Toquinho... Nessas explorações, urbanas e selvagens, que compunha.

Nada mau para um médico de formação. Por uma bem-aventurada dica de um amigo de seu pai, Paulo dispensou a faculdade de biologia dos anos 40 para ingressar em medicina. “O pessoal da biologia era muito boa gente. Mas quanta ideia errada...”, sentencia sem rodeios e segue contando as querelas internas, rivalidades pessoais e ideológicas da academia com a língua tão rápida quanto a dos répteis que estudou. 

(por Bruno Torturra - leia a íntegra aqui)

Nova edição da Trip alemã já está nas bancas da Europa

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Divulgação

Capa da nova Trip alemã

Capa da nova Trip alemã

A oitava edição da Trip em alemão chega às bancas da Europa nesta quinta-feira (dia 25/4). E o tema da edição é: Sem Limites. Quais são os limites que você nunca ultrapassaria?

Nas Páginas Negras, Pedro Paulo Diniz deixa a adrenalina de lado e explica por que trocou a carreira de piloto de Fórmula 1 pela vida de biofazendeiro. A top brasileira Mayra Azevedo é a Trip Girl e declara o amor pela natureza tropical.

Imigração ilegal, contrabando de armas e drogas. Na matéria “Entre fronteiras”, artistas na fronteira entre o México e os Estados Unidos mostram a vida e o trabalho na zona de risco. E mais, uma dupla de snowkiters alemães arriscam suas vidas no Alasca em busca de aventura em “Voo na caverna de gelo”. Na reportagem “Mistério bondage” tenta descobrir os caminhos da submissão pela tortura e pelo prazer.

A revista circula nas principais metrópoles da Alemanha, da Áustria e da Suíça com periodicidade trimestral e tiragem de 50 mil exemplares.

Acompanhe a versão digital da revista www.tripmagazin.de e curta www.facebook.com/tripmagazin.germany

Baú da Trip: especial Humor

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Reprodução

 

Por: Lucas Gamboa

Os três mosqueteiros dos quadrinhos brasileiros – Angeli, Glauco e Laerte – estamparam as Páginas Negras da Trip de outubro de 1990.

Os artistas contaram como transformavam situações cotidianas em passagens cômicas e falaram do humor que nascia do cenário político nacional, então dominado pelo governo de Fernando Collor de Mello.

Glauco morreu em março de 2010. Angeli segue como cartunista veterano do jornal Folha de S. Paulo, assim como Laerte. Desde 2009, este último passou a se vestir como mulher, colocando em xeque definições de gênero e limites da liberdade individual. Ele também foi homenageado com o Prêmio Trip Transformadores ano passado.

Leia no Google Books: tinyurl.com/d4wypnl

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