Três dias e 167 mil ingressos vendidos. Esses são os números finais do Lollapalooza 2013, um dos maiores festivais já realizados dentro da cidade de São Paulo onde memórias foram feitas, para o bem e para o mal. Entre os que encararam filas, lama e cansaço e os que ficaram em casa comentando pelas redes sociais e assistindo pela TV, o festival roubou a cena do Majestoso no fim de semana com shows inesquecíveis de Queens of the Stone Age, Black Keys, Hives, Killers, Planet Hemp, Franz Ferdinand e o encerramento apoteótico com o Pearl Jam. Quem foi com a cabeça focada em aproveitar o dia, sem correr de um lado para o outro na esperança de ver todos os shows, conseguiu curtir o evento sem maiores problemas. As piores filas foram as dos caixas (algumas chegando a uma hora), mas tudo dentro do padrão esperado para um evento desse porte. Logo abaixo, você fica sabendo dos melhores e piores momentos da segunda edição brasileira do Lollapalooza. Melhor show - Queens of The Stone Age: público enlouquecido, som absurdamente alto e crítica de joelhos. Sucesso incontestável Para fechar, um apelo: Sem entrar no cordão da reclamação sobre filas internas e lama, comuns a vários festivais, duas questões foram problemas sérios e não podem voltar de forma nenhuma a acontecer em edições posteriores do Lolla (ou de qualquer outro festival). 1 - Gente que tinha ingresso e ficou de fora: isso é inadmissível. Consumidores que se sentiram lesados podem reclamar no site do Procon ou pelo telefone 0800-377-6266. 2 - A situação dos banheiros está virando uma questão de direitos humanos. E o problema não são as filas e sim a qualidade do serviço oferecido. Metade curral bovino e metade campo de extermínio, a situação está cada vez pior nos grandes shows em São Paulo. Um novo modelo é necessário.
Pior show - Crystal Castles até tem uma base de fãs mas sofre do mal do CSS: ao vivo é excesso de pose e ausência de qualidade
Maior surpresa - DJ Marky e a Technostalgia lotando o Palco Perry e tocando clássicos das pistas para o delírio dos fãs de música eletrônica
Espaço mais intransitável - O pântano do palco alternativo
Item com preço mais abusivo - No geral, as camisetas do festival a R$ 70. No proporcional, churros sabor deserto a R$ 8
Melhor cover - Cake com "War Pigs", do Black Sabbath
Maior coro popular - "Jeremy", do Pearl Jam
Banda que tocou de dia com peso de headliner - Franz Ferdinand
Banda que tocou à noite com peso de banda de abertura - The Black Keys
Melhor qualidade de som - Queens of the Stone Age como um rolo compressor
Maior parafernália - Flaming Lips com um bebê falso, uma bola de arame e muito raio laser psicodélico
Pior som - Cake, muito prejudicado no palco Butantã
Melhor Wando - Entre os favoritos da mulherada, um tríplice empate entre Josh Homme, Criolo e Mike Patton. Mencão honrosa para Dan Auerbach, do Black Keys, e Brandon Flowers, do Killers
Melhor Mick Jagger - Pelle Almqvist, do The Hives
Troféu "Voz de ouro, banda de prata" - Brittany Howard, do Alabama Shakes
Banda mais apelona - William Naraine, o eterno Double You, fazendo covers de Snow Patrol, Tiesto e Queen
Pior show com uma boa mensagem - Copacabana Club falou contra a homofobia, mas é surpreendente o quanto essa banda é supervalorizada pelos festivais no Brasil. Apesar das críticas, sempre acaba entrando em todos os line-ups
Maior fail - Colocar o Nas, melhor atração dos três dias do Palco Perry, na mesma hora do Queens of the Stone Age
Melhor comida da área comum - Cheesburguer engordurado da vitória, R$12
Pior comida da área comum - Sanduíche de pseudo-pernil vergonhoso, R$12
Melhor participação especial - O Away de Petrópolis, Gil Brother, em vídeo na abertura do show do Planet Hemp
Artista mais prejudicado por shows simultâneos - Nas
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Lollapalooza 2013
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